6/13/14

Dance'n Feet @ DWC Saturday

by karen Krolak

Saturday is a special day for me filled with performances by some of my favorite dancers. Over the course of the afternoon, my choreography will be presented by second graders on up to seniors...both the kind that are graduating high school and ones in their seventies. While I will spend the day in Natick cheering on my students from Impulse Dance Center, the mighty women of Dance'n Feet will be showing off their splits, lifts, and head stands at the 6th annual Dance For World Community festival in Harvard Square.

If you have never seen Dance'n Feet before, I think they will surprise you with their chutzpah and acrobatics. Between the group of twelve women in their 60's and 70's, they have dozens of grandchildren. Some members have survived cancer while others have endured through the loss of a spouse. One of them performed on Broadway before she settled down to raise a family. Each week at their rehearsals, I marvel at their willingness to embrace challenging physical exercises. They do not obsess about mistakes and they relish their rapid progress. They dance because they can.

I am so proud of Dance'n Feet and wish that I could be there as they perform to Uncle Monsterface's take on Madonna. If you attend this free event, please hoot, hollar, and just shout strange sounds for me.

Danceʼn Feet
SATURDAY, JUNE 14
2:10 PM

Massachusetts Ave. between Remington and Bow Streets
Harvard Square, Cambridge



6/4/14

Translation of "Getting to Know Felipe Galganni"

by Nicole Harris 


Last year we interviewed tap dancer Felipe Galganni.  I thought we would re-share his interview with you but this time in his native language.  You can find the English version of this interview here.  I also strongly recommend you check out this beautiful piece of choreography!  Thank you, Felipe, for providing the translation!


 NH: Quem são seus coreógrafos favoritos ( sapateado e outros estilos)?
FG: Chikako Iwahori, Brenda Bufalino, Max Pollak, Lynn Schwab, Michelle Dorrance. Eu também adoro o Bob Fosse.

NH: O contato com Heather Cornell teve uma grande influência na sua vida. Como a dança dela se comunicou com o seu trabalho?
FG: Tive o primeiro contato com a Heather num workshop no Rio de Janeiro em 2010. A cidade de São Paulo não é um local onde temos muitas aulas com estrangeiros, por isso eu aproveitava todas as oportunidades que surgiam.

Eu me apaixonei quando conheci a Heather. Sua doçura, sua humildade e o jeito com que ela ensina sapateado e música me inspiraram para realizar um curso intensivo de verão em NY. Dois meses antes de viajar, decidi vender meu carro e me mudar para os EUA. E desde então, estou aqui.

NH: Você cresceu estudando outras modalidades de dança além do sapateado americano. Você continua fazendo essas outras aulas? Você sente que ter estudado outros estilos de dança colaborou com seu sapateado?
FG: Eu cresci vendo e dançando samba como a maioria dos brasileiros. Estudei jazz, sapateado, ballet e contemporâneo. Nunca fui um grande bailarino, mas a dança me ajudou a desenvolver habilidades básicas, como os giros e o equilíbrio. Além disso, me ajudou a considerar meu corpo como um todo no sapateado, e não só os pés.

NH:  Recentemente, você me contou a história sobre o seu primeiro par de sapatos e sua primeira aula de sapateado. Você pode dividir essa história com a gente?
FG: Claro! Quando eu tinha 14 anos ganhei um dinheiro de presente de aniversário da minha família e decidi comprar meu primeiro sapato. Eu "praticava" em casa e até fiz uma performance na escola, mesmo sem nunca ter feito uma aula.

Então, quando eu tinha quinze anos, finalmente encontrei uma escola de dança que tinha sapateado na grade. Eu me lembro que não era muito barato, mas meus pais apoiaram a minha vontade.

Quando cheguei na aula a professora me perguntou se eu já havia sapateado antes. Eu disse que sim, e ela me pediu se eu poderia mostrar meu passo favorito. Fiz um estilo único de dança, que até hoje não me lembro o que foi, mas sapateei (risos). Anos depois ela me lembrou deste fato e rimos muito. Seu nome é Valeria Petroni, e ela foi uma excelente professora nos meus primeiros anos de sapateado. Sou muito grato por ter aprendido tanto com ela.

NH: Você pode me falar da comunidade de sapateado do Brazil comparada com Nova York?
FG: Como mencionei antes, sou de São Paulo e a comunidade é muito pequena. Eu estava sempre viajando para cidades próximas, ou trazendo profissionais para dar aulas na cidade. Já passei por situações em que tive que explicar para as pessoas o que era o sapateado, porque elas nunca tinham ouvido falar na dança. O que é compreensível, pois é uma forma de arte americana. Entretanto, a comunidade tem crescido muito nos últimos anos e e ela conta com meu total apoio.

NH: Faz três anos que você mudou do Brasil para os Estados Unidos, e falando com você eu diria que seu inglês é muito bom. Você pode contar um pouco de como era dar aulas quando seu inglês não era tão afiado? Qual tipo de ferramentas você usava para se comunicar quando as palavras lhe faltavam
FG: Eu me lembro quando dei a minha primeira aula nos EUA. Foi para a Lynn Schwab na Steps on Broadway. É difícil quando você precisa explicar coisas que está acostumado a dizer em outra língua. Eu me senti frustrado e trabalhei duro. Enfrentei o desafio, e aprendi muito perguntando para os próprios alunos quando não sabia.

Honestamente, meu inglês ainda não é perfeito, e ainda tenho que aprender bastante. Por exemplo, na aula de hoje, a única maneira que encontrei para explicar o que queria foi dizendo: “Imagine você usando uma fralda”. Depois, eu afirmei: “Hora de colocar a fralda!”. E, claro, no final da aula, eu lembrei: “Não esqueça de trazer sua fralda na próxima aula”. É divertido!

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